terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Minha casa, meu templo

Já tive casas e casas. Já sofri, já chorei, já briguei. 
Tolerei, suportei tudo de ruim.
Hoje não aceito mais. Com o tempo aprendi que só aceito o que eu quiser.
Na minha casa, quero amor, paz, união, privacidade, respeito. Já foi o tempo em que eu queria liberar tudo, ser a  liberal. Tudo podia. Aprendi que não é bem assim; invadem, você não participa, só serve. Não respeitam, não dão valor. Esquecem dos que proporcionam. As regras mudaram.

Adoro receber. Hoje, nem todos. Aprendi a ver nos olhos, leio a alma. Ninguém me engana. Gosto de alegria em casa, gosto de gente. Gosto, por vezes, de ficar com o meu marido e meus filhos. sinto falta de poder ficar junto dos que eu amo. Construí um lar e não celas trancadas, respeito a privacidade de todos. Abrir as portas, renovar o ar, entrar luz. Convivência e união; experimente, é melhor do que renovar as pessoas.

Hoje só permito festa que respeite a hora. Som que não incomode. Calma... Eu também moro aqui.
Não é o número de pessoas que faz uma festa animada e, sim, a qualidade das pessoas. Quero pessoas que saibam comemorar. Amigos de verdade para somar e não atrapalhar. Deixe lá fora o olhar de censura, não cobre dos outros suas frustrações. Festa é para falar de alegria, de assuntos amenos. Confraternizar. Estar feliz e fazer os outros felizes. Festa não é encher a cara; é feio e deselegante. 

Faça uma auto análise e veja se você sabe beber. Beber é para deixar um pouquinho mais solto e relaxado. Aí tudo bem...
Se você se altera, procura encrenca, reprime o outro, fala alto, chora, reclama, solta o que tem de podre dentro de você e não sabe ver os outros felizes, é melhor beber coca cola, mate, suco ou água.

Se quiser participar desta festa, entre... a casa é sua. Se a sua festa não é esta, procure outra. Por favor, não entre. Vá resolver seus problemas com um analista e não na minha festa.
Respeite a minha casa, a minha família, o meu templo.
Aqui é o meu lar.

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