Compreensão

Minha dor é sólida, é verdadeira. Maior, quase impossível.
É uma luta diária, presente. Tento me manter de pé, escoro em Deus e nas orações.
Faço tudo para ver um sorriso, uma alegria, uma esperança.
Tento entender as provações que passei, passo e talvez ainda tenha que passar.
Estou aceitando colo, carinho, uma mão amiga. Ou pelo menos que me entenda... Na minha sensibilidade não tem lugar para pequenas provocações. Muito menos cara feia.
Não posso fraquejar, não posso cair no poço. Tenho que me manter de pé.
Sou como as plantas que tem que ser regadas, retirar as ervas daninhas e, de vez em quando, um pouco de adubo.